A cerveja é preferência nacional dos brasileiros. Trata-se de uma bebida fermentada com baixo teor alcoólico - uma latinha de cerveja tem em média 6% de álcool e por volta de 130 calorias. Em meio a esse vício em forma de líquido, temos uma indústria cervejeira que fatura bilhões e, que desenvolve campanhas publicitárias formuladas, visando inflar ainda mais as vendas.
Muito antes de chegar em nosso país, a cerveja já era conhecida por sumérios, egípcios e mesopotâmios, desde pelo menos 4 000 a.C. Contudo, de fato, a "loira", como fora apelidada em solo tupiniquim, é de longe a bebida mais procurada por aqui. Mas, o intrigante é achar uma resposta satisfatória sobre a adoração que os brasileiros têm por essa mistura feita à base de cevada.
A ligação existente com a cultura caracteristicamente brasileira explica tal questionamento. Num país cujo povo é feliz com futebol, samba e festa, a cerveja cai como uma luva. É razão para que amigos se reúnam aos fins de semana, conversem e bebam juntos sem preocupações maiores. Aqui, a cerveja é tratada diferente das outras bebidas, pois serve para compartilhar momentos. Não é considerada uma bebida "individual", como a tequila, a vodca, drinks, etc.
Aproveitando essa sutil idéia de confraternização que a cerveja possuí perante a sociedade, as empresas fazem uso de mecanismos persuasivos que induzam o consumidor a optar pelo seu produto, ressaltando a sua marca. Sendo assim, as cervejeiras não são mais meras fábricas de cerveja. Elas também são fábricas de conceitos de cerveja, visto que, quando o produto é distribuído, rotulado, pronto para ser bebido; além de tais elementos, a cerveja carrega consigo a ideologia da empresa. Já nos anúncios veiculados em todo tipo de mídia, o objetivo é demonstrar um clima de diversão. Além de algumas propagandas, incitarem o lado sexual do produto. Como se uma pessoa que bebesse a cerveja X, ficasse mais bonita e atraente do que a pessoa que consome a lata da concorrência.
Sabe-se que a primeira indústria cervejeira foi fundada em 1888. Porém, não cabe a data de fundação da empresa a explicação sobre o poder que a cerveja exerce sobre o consumidor; a ponto de geladeiras de todo o país ficarem abarrotadas de latinhas. Em suma, concluí-se que, pela idéia transmitida em campanhas publicitárias, bem como pela cultura nacional, a cerveja tem espaço garantido na vida dos brasileiros.
PS: cerveja pode lembrar carnaval ou qualquer reunião. Me lembra, e muito! Mesmo não gostando de beber tal néctar dourado, tenho amigos queridissimos que são adeptos da breja life-style. Em todo caso, tô com Chico B. : 'Carnaval, desengano. Deixei a dor em casa me esperando. E brinquei e gritei e fui vestido de rei. Quarta-feira sempre desce o pano'.
[texto escrito originalmente a pedido de uma professora 'louca' e conservadora de língua portuguesa, em um semestre passado da academia]
Muito antes de chegar em nosso país, a cerveja já era conhecida por sumérios, egípcios e mesopotâmios, desde pelo menos 4 000 a.C. Contudo, de fato, a "loira", como fora apelidada em solo tupiniquim, é de longe a bebida mais procurada por aqui. Mas, o intrigante é achar uma resposta satisfatória sobre a adoração que os brasileiros têm por essa mistura feita à base de cevada.
A ligação existente com a cultura caracteristicamente brasileira explica tal questionamento. Num país cujo povo é feliz com futebol, samba e festa, a cerveja cai como uma luva. É razão para que amigos se reúnam aos fins de semana, conversem e bebam juntos sem preocupações maiores. Aqui, a cerveja é tratada diferente das outras bebidas, pois serve para compartilhar momentos. Não é considerada uma bebida "individual", como a tequila, a vodca, drinks, etc.
Aproveitando essa sutil idéia de confraternização que a cerveja possuí perante a sociedade, as empresas fazem uso de mecanismos persuasivos que induzam o consumidor a optar pelo seu produto, ressaltando a sua marca. Sendo assim, as cervejeiras não são mais meras fábricas de cerveja. Elas também são fábricas de conceitos de cerveja, visto que, quando o produto é distribuído, rotulado, pronto para ser bebido; além de tais elementos, a cerveja carrega consigo a ideologia da empresa. Já nos anúncios veiculados em todo tipo de mídia, o objetivo é demonstrar um clima de diversão. Além de algumas propagandas, incitarem o lado sexual do produto. Como se uma pessoa que bebesse a cerveja X, ficasse mais bonita e atraente do que a pessoa que consome a lata da concorrência.
Sabe-se que a primeira indústria cervejeira foi fundada em 1888. Porém, não cabe a data de fundação da empresa a explicação sobre o poder que a cerveja exerce sobre o consumidor; a ponto de geladeiras de todo o país ficarem abarrotadas de latinhas. Em suma, concluí-se que, pela idéia transmitida em campanhas publicitárias, bem como pela cultura nacional, a cerveja tem espaço garantido na vida dos brasileiros.
PS: cerveja pode lembrar carnaval ou qualquer reunião. Me lembra, e muito! Mesmo não gostando de beber tal néctar dourado, tenho amigos queridissimos que são adeptos da breja life-style. Em todo caso, tô com Chico B. : 'Carnaval, desengano. Deixei a dor em casa me esperando. E brinquei e gritei e fui vestido de rei. Quarta-feira sempre desce o pano'.
[texto escrito originalmente a pedido de uma professora 'louca' e conservadora de língua portuguesa, em um semestre passado da academia]