Disseram-me que as tatuagens denotam as virtudes de uma pessoa. Seja pelo desenho escolhido, seja pela ousadia do traço, pela dor de sentir dor - e gostar da dor -, ou seja por conta de uma história que foi razão propulsora para marcar a pele com tinta e agulha.
As pessoas carregam cicatrizes e dores. Algumas mostram o que sentem com tanta veracidade e desprendimento com o que se dói, que chega a ser irreal o manifesto em forma de 'doa com a intensidade que doer, mas doa'. Outras escondem os locais marcados, por covardia de literar emoções antigas e, por conseqüência, histórias de um passado nem sempre tão distante.
É na pele que se conhece o tato. Tato esse, que prolonga sensações e ameniza um afeto que seria tocável somente no subjetivo. Entre colchetes, considero que o tocar a pele e tatear o intangível em forma de corpo é engraçado, chega a causar-me um atípico riso quando constato tal pseudo-afirmação; embora isso não faça diferença, uma vez que se tornou metodologia certa nos meus encontros e desencontros.
Previsibilidades conhecidas, o fato é que existe uma relação de amor e ódio entre pele e tatuagem. Ambas poderiam andar em linha reta, uma atrás da outra se não fosse um detalhe: as duas mostram os pecados assumidos (ou não) por cada um. E pecado por pecado, é por intermédio dele que as pessoas denunciam suas qualidades e advertências.
Acredite, pode-se denunciar um bocado pela arte em forma de rascunhos tatuados na pele. Afinal signos são signos, e não há como hesitar o oposto. O mundo todo é uma vaga representação do que somos e de como somos. As nossas marcas, tatuagens, contos, e toda essa pluralidade do 'ser' é o que nos deixam na condição de únicos.
Schopenhauer explica:
"O mundo como representação, isto é, unicamente do ponto de vista de que o consideramos aqui, tem duas metades essenciais, necessárias e inseparáveis. Uma é o objeto; suas formas são o espaço e o tempo, donde a pluralidade. A outra metade é o sujeito; não se encontra colocada no tempo e no espaço, porque existe inteira e indivisa em todo ser que percebe: daí resulta que um só desses seres junto ao objeto completa o mundo como representação, tão perfeitamente quanto todos os milhões de seres semelhantes que existem: mas, também, se esse ser desaparece, o mundo como representação não mais existe".
Entre colchetes, cabe o comentário de que tato tem a ver com vontade. Aliás, vontade é o que faz o meu ego megalomaníaco gritar em letras garrafais.
As pessoas carregam cicatrizes e dores. Algumas mostram o que sentem com tanta veracidade e desprendimento com o que se dói, que chega a ser irreal o manifesto em forma de 'doa com a intensidade que doer, mas doa'. Outras escondem os locais marcados, por covardia de literar emoções antigas e, por conseqüência, histórias de um passado nem sempre tão distante.
É na pele que se conhece o tato. Tato esse, que prolonga sensações e ameniza um afeto que seria tocável somente no subjetivo. Entre colchetes, considero que o tocar a pele e tatear o intangível em forma de corpo é engraçado, chega a causar-me um atípico riso quando constato tal pseudo-afirmação; embora isso não faça diferença, uma vez que se tornou metodologia certa nos meus encontros e desencontros.
Previsibilidades conhecidas, o fato é que existe uma relação de amor e ódio entre pele e tatuagem. Ambas poderiam andar em linha reta, uma atrás da outra se não fosse um detalhe: as duas mostram os pecados assumidos (ou não) por cada um. E pecado por pecado, é por intermédio dele que as pessoas denunciam suas qualidades e advertências.
Acredite, pode-se denunciar um bocado pela arte em forma de rascunhos tatuados na pele. Afinal signos são signos, e não há como hesitar o oposto. O mundo todo é uma vaga representação do que somos e de como somos. As nossas marcas, tatuagens, contos, e toda essa pluralidade do 'ser' é o que nos deixam na condição de únicos.
Schopenhauer explica:
"O mundo como representação, isto é, unicamente do ponto de vista de que o consideramos aqui, tem duas metades essenciais, necessárias e inseparáveis. Uma é o objeto; suas formas são o espaço e o tempo, donde a pluralidade. A outra metade é o sujeito; não se encontra colocada no tempo e no espaço, porque existe inteira e indivisa em todo ser que percebe: daí resulta que um só desses seres junto ao objeto completa o mundo como representação, tão perfeitamente quanto todos os milhões de seres semelhantes que existem: mas, também, se esse ser desaparece, o mundo como representação não mais existe".
Entre colchetes, cabe o comentário de que tato tem a ver com vontade. Aliás, vontade é o que faz o meu ego megalomaníaco gritar em letras garrafais.
Ressalva: no âmago da literatura que é delimitada por analisar a dualidade existente entre 'um ponto de vista e a vista de um ponto'.