Em solo tupiniquim, me parece ser mais fácil apelar para a mentira do que ser gradual em verdades formais e informais. Tem-se o exemplo de um senador que requer a um lobista para angariar fundos e pagar uma pensão abastada á sua filha, fruto de um caso extraconjugal - mas a criança (destaco) não tem a menor culpa por isso. Dessa forma, fica fácil encontrar outros exemplos nada válidos por Brasília e em qualquer outro canto deste ‘vão solo, és mãe gentil’. Tomemos Renan Calheiros novamente (tic). Que sorte tem este homem! Deveríamos tê-lo obrigado a ser o presidente da nossa nação. Afinal, aquele que ganhou o cargo de forma lícita e com o voto do povo, não tem tanta sorte assim. Traço um paralelo disso com a minha humilde existência e acredito que o mais cabível e sensato no momento seria abandonar a faculdade e investir na criação de gado. Que me perdoem o trocadilho infeliz os que o acharem assim.
Felicidade e mais um título. A seleção de amarelo ganhou a tal Copa América - e dos argentinos, ainda por cima. Parabéns (ou não). A questão a se refletir é que o futebol serve como um termômetro para os brasileiros. Se o time ganha, ótimo para comemorar, a vida vai dar certo, as coisas se ajeitam; já o contrário, se o time perde, foi feito algum feitiço contra os jogadores, a culpa é da sogra que estava na sala e falou ininterruptamente durante os 45 minutos de jogo, enfim: arranja-se uma desculpa para as falhas e para o mau desempenho e falta de vontade dos canarinhos futebolísticos. Mentira ou verdade, brasileiro pode gostar de esporte, futebol e qualquer outra atividade do tipo. O que não vale é acreditar demais nisso. Ainda na editoria esportiva, não consigo encontrar uma explicação plausível que justifique as vaias recebidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura dos jogos Pan Americanos. O que Lula haveria feito de tão grave para tamanha rejeição em público?
Contudo, nem só de mentiras reais esse mundo em que vivemos respira. Á parte do mundo de verdade, temos também aquelas mentiras tipo fraude. É a espécie de fato mentiroso que nós fazemos figa, mandinga, simpatia, etc., para acontecer. Porque, sinceramente, eu quero acreditar que a Björk está incluída na lista do Tim Festival desse ano. Ok, agora é o momento cabível para críticas alheias. Sei que tudo quanto é site, revista, folheto, torpedo, sinal de fumaça, sinaliza que alguns nomes até então inimagináveis da música mundial já estão confirmados para fazerem visita solene e profissional ao nosso amável Brasil. Destaco dentre os delírios previamente ‘confirmados’ Arctic Monkeys, The Killers, Juliette Lewis & The Licks (meu mais recente vício assumido), Antony and the Johnsons, Girl Talk, e a própria Björk - já citada. Outra: Nouvelle Vague divulgou no myspace oficial da banda, que a aterrissagem dos gringos acontece em setembro deste ano! Outros queridinhos mais queridos como Hot Chip, Kaiser Chiefs e a inglesa etílica Amy Winehouse ainda compõem a lista dos sonhos e ilusões. Boato ou não, se pudesse optar, gostaria que todos esses nomes encantados fossem mentiras, daquelas que se tornam verdades absolutas. Ainda existe uma lista de cogitados. Não a citarei, pois já seria uma viagem lisérgica sem proporções.
Por fim, um último tópico: a amizade eterna do presidente da Venezuela, Hugo Chávez e do presidente do lado de cá, teve uma queda. Algo assim, como um pequeno atrito, visto que o vínculo entre ambos não vem sendo lá muito expressivo e amoroso como era em tempos atrás. Chávez pode receber todos os comentários negativos possíveis, mas não é nada ingênuo. Muito menos Lula.
Tão cedo, atribuir o caos aéreo - vulgo instabilidade interplanetária - e outros quesitos referentes á aviação nacional é uma tristeza sem pesares. Calo-me em um silêncio que pode doer nos ouvidos. Falta de caráter e investimento são notáveis ou seria o progresso do país em bom tom? É de se pensar á respeito.
Por enquanto, aposta em qual fraude para esse ano?
Felicidade e mais um título. A seleção de amarelo ganhou a tal Copa América - e dos argentinos, ainda por cima. Parabéns (ou não). A questão a se refletir é que o futebol serve como um termômetro para os brasileiros. Se o time ganha, ótimo para comemorar, a vida vai dar certo, as coisas se ajeitam; já o contrário, se o time perde, foi feito algum feitiço contra os jogadores, a culpa é da sogra que estava na sala e falou ininterruptamente durante os 45 minutos de jogo, enfim: arranja-se uma desculpa para as falhas e para o mau desempenho e falta de vontade dos canarinhos futebolísticos. Mentira ou verdade, brasileiro pode gostar de esporte, futebol e qualquer outra atividade do tipo. O que não vale é acreditar demais nisso. Ainda na editoria esportiva, não consigo encontrar uma explicação plausível que justifique as vaias recebidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura dos jogos Pan Americanos. O que Lula haveria feito de tão grave para tamanha rejeição em público?
Contudo, nem só de mentiras reais esse mundo em que vivemos respira. Á parte do mundo de verdade, temos também aquelas mentiras tipo fraude. É a espécie de fato mentiroso que nós fazemos figa, mandinga, simpatia, etc., para acontecer. Porque, sinceramente, eu quero acreditar que a Björk está incluída na lista do Tim Festival desse ano. Ok, agora é o momento cabível para críticas alheias. Sei que tudo quanto é site, revista, folheto, torpedo, sinal de fumaça, sinaliza que alguns nomes até então inimagináveis da música mundial já estão confirmados para fazerem visita solene e profissional ao nosso amável Brasil. Destaco dentre os delírios previamente ‘confirmados’ Arctic Monkeys, The Killers, Juliette Lewis & The Licks (meu mais recente vício assumido), Antony and the Johnsons, Girl Talk, e a própria Björk - já citada. Outra: Nouvelle Vague divulgou no myspace oficial da banda, que a aterrissagem dos gringos acontece em setembro deste ano! Outros queridinhos mais queridos como Hot Chip, Kaiser Chiefs e a inglesa etílica Amy Winehouse ainda compõem a lista dos sonhos e ilusões. Boato ou não, se pudesse optar, gostaria que todos esses nomes encantados fossem mentiras, daquelas que se tornam verdades absolutas. Ainda existe uma lista de cogitados. Não a citarei, pois já seria uma viagem lisérgica sem proporções.
Por fim, um último tópico: a amizade eterna do presidente da Venezuela, Hugo Chávez e do presidente do lado de cá, teve uma queda. Algo assim, como um pequeno atrito, visto que o vínculo entre ambos não vem sendo lá muito expressivo e amoroso como era em tempos atrás. Chávez pode receber todos os comentários negativos possíveis, mas não é nada ingênuo. Muito menos Lula.
Tão cedo, atribuir o caos aéreo - vulgo instabilidade interplanetária - e outros quesitos referentes á aviação nacional é uma tristeza sem pesares. Calo-me em um silêncio que pode doer nos ouvidos. Falta de caráter e investimento são notáveis ou seria o progresso do país em bom tom? É de se pensar á respeito.
Por enquanto, aposta em qual fraude para esse ano?