Agosto costuma trazer um algo de estranho. Não por anteceder o meu Setembro preferido, mas, sim, por ser um mês de exclusiva solidão. Do primeiro dia ao trigésimo primeiro, Agosto me soa como uma inscontância. A começar pelo clima indefinido, morno: não sabe se quer ser quente ou se deixa abstrair pelo frio. No entanto, já que faz parte do calendário, deixemos viver. Com ou sem gosto.
Vejo pessoas, indo e vindo, voltando. Todas têm um rumo, ou procuram por um; nem que essa procura seja fadada ao fracasso. Algumas carregam sorrisos, outras preocupações. Quanto a mim, em Agosto, prefiro não admitir muito. Para fazer companhia, peco pela vontade e pelo o que há de curioso no que me cerca. Olho ao redor, do corredor vejo um rapaz prestes a acender um cigarro. Parece que o tabaco é meu também, por um detalhe talvez seria. Afinal, eu não fumo, nem tenho habilidade para tanto.
Esqueço o contorno do garoto e fito um detalhe paralelo. Apenas o observo enquanto traga aquele mínimo de combustão e bebe um café. A xícara branca não parece ser porcelana fina, muito menos o conteúdo não teria sido feito com grãos de uma safra dourada. No entanto, me apeteço e já sinto a temperatura do líquido negro a percorrer a garganta do jovem.
Diz a lenda que o café traz o ânimo e a vivacidade de volta. Aliás, a presença concentrada de cafeína explica tal fato. E isso assume um quê de novo para o meu Agosto, que antes refletia uma rotina cada vez mais rotina. Incito por um gole, levanto da cadeira e caminho em direção a Cafeteria. De longe, já sinto o aroma se dissolvendo em algum bule aquecido:
- Moça, o que vai querer: café ou chá?
- Um café agora, e outro para vida.
Vejo pessoas, indo e vindo, voltando. Todas têm um rumo, ou procuram por um; nem que essa procura seja fadada ao fracasso. Algumas carregam sorrisos, outras preocupações. Quanto a mim, em Agosto, prefiro não admitir muito. Para fazer companhia, peco pela vontade e pelo o que há de curioso no que me cerca. Olho ao redor, do corredor vejo um rapaz prestes a acender um cigarro. Parece que o tabaco é meu também, por um detalhe talvez seria. Afinal, eu não fumo, nem tenho habilidade para tanto.
Esqueço o contorno do garoto e fito um detalhe paralelo. Apenas o observo enquanto traga aquele mínimo de combustão e bebe um café. A xícara branca não parece ser porcelana fina, muito menos o conteúdo não teria sido feito com grãos de uma safra dourada. No entanto, me apeteço e já sinto a temperatura do líquido negro a percorrer a garganta do jovem.
Diz a lenda que o café traz o ânimo e a vivacidade de volta. Aliás, a presença concentrada de cafeína explica tal fato. E isso assume um quê de novo para o meu Agosto, que antes refletia uma rotina cada vez mais rotina. Incito por um gole, levanto da cadeira e caminho em direção a Cafeteria. De longe, já sinto o aroma se dissolvendo em algum bule aquecido:
- Moça, o que vai querer: café ou chá?
- Um café agora, e outro para vida.