domingo, 15 de novembro de 2009

Atestado

Hoje eu me despedi oficialmente de você. Mas, pra falar bem a verdade, a despedida já aconteceu há tempos. Só não tive os minutos necessários para mencionar o fato por aqui. No entanto, setembro me foi uma boa retórica. Acredito que pra ti também.

Sejamos cúmplices pelo menos agora: fomos intensos ad infinitum, inclusive na hora de nos deixarmos. O amor tem lá dessas histórias, e comigo é particularmente assim. Como disse o Xico Sá esses dias 'eu quero sempre me fuder de amor'.

Hoje eu me decidi oficialmente. Vou escrever um livro.

Deu samba

Cai no chão
Um corpo maltrapilho
Velho chorando
Malandro do morro era seu filho

Lá no morro
De amor o sangue corre
moça chorando
Que o verdadeiro amor sempre é o que morre

Menino quando morre vira anjo
Mulher vira um flor no céu
Pinhos chorando
Malandro quando morre
Vira samba

C.B.