Eu não posso cogitar escrever em canto algum que comecei dois mil e nove da melhor maneira possível. O álcool ajudou a enganar, pelo menos no primeiro dia do ano.
O problema é que 2008 resolveu aparecer um bocado: as mesmas consoantes, os mesmos amores, e o mesmo perfume amadeirado que ele usa até hoje. Admito que sou nostálgica ao extremo, mas dessa vez eu fui sadomasoquista. Aliás, se eu continuasse nesse reavivamento de memória, era melhor só acordar na contagem regressiva para 2010.
No entanto, eis que o acaso ou qualquer outra força do subconsciente traçou uma série cronológica de acontecimentos. E eu tive que fazer as honras da casa quando não mais esperava por anseio algum.
E 2009 brilhou demais.
Por fim, para daqui 4 dias, eu quero ser bem dadaísta:
Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso.